quarta-feira, 2 de novembro de 2022

COLUNA LINHA CRUZADA 02-11

Depois do segundo turno das eleições no último domingo (30), os vereadores de Parauapebas direcionam o foco para a eleição da mesa diretora que vai comandar os próximos e últimos dois anos da atual legislatura no Poder Legislativo local.

A eleição está prevista para acontecer no próximo dia 10 de novembro. Até agora, os vereadores Rafael Ribeiro (MDB) e Léo Márcio (Pros) se apresentam como pré-candidatos ao pleito.

A composição partidária da atual legislatura é a seguinte: Pros – Leandro do Chiquito, Léo Márcio, Josemir Santos e Raianny Rodrigues; MDB – Eliene Soares, Rafael Ribeiro e Zé do Bode; PDT – Ivanaldo Braz e Joel do Sindicato; PP – Josivaldo da Farmácia e Zacarias Marques; PT – Israel Miquinha; PSD – Aurélio Goiano; Republicanos – Francisco Eloecio; e PSB – Elias da Construforte.

Em vídeo veiculado nas redes sociais nesta terça-feira (1º), o vereador e atual vice-presidente da Mesa Diretora da CMP, Josemir Santos, declarou que votará em Léo Márcio para presidente; Zé do Bode para vice; Francisco Eloecio para primeiro-secretário e Josivaldo da Farmácia para segundo-secretário.

Na eleição para presidente da República, fizeram campanha pró-Lula, abertamente, os vereadores Israel Miquinha e Raianny Rodrigues e, sem alarde, Leo Márcio, Rafael Ribeiro, Joel do Sindicato, Eliene Soares e Josemir Santos.

Já para Bolsonaro, comportaram-se como “cabos eleitorais”, com mais efervescência, os vereadores Aurélio Goiano, Zacarias Marques e Josivaldo da Farmácia, enquanto que Francisco Eloecio, Ivanaldo Braz, Elias da Construforte, Leandro do Chiquito e Zé do Bode agiram com mais modéstia.

E por falar em presidente da República, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito com 50,90% dos votos válidos (60.345.999 votos), derrotando Jair Bolsonaro (PL), que obteve 49,10% dos votos válidos (58.206.354 votos), uma diferença de 2.139.645 sufrágios.

Em Parauapebas, Bolsonaro recebeu 77.396 votos (55,28%) no primeiro turno e 83.810 (59,78%) no segundo turno, enquanto que Lula conquistou 54.645 votos (39,03%) no primeiro e 56.389 votos (40,22%) no segundo turno.

Jair Bolsonaro passou mais de 40 horas após a proclamação de vitória de Lula da Silva para se pronunciar oficialmente no Palácio da Alvorada: “Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”.

“As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”.

“A direita surgiu de verdade em nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso”.

“Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais”.

“Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde-amarela da nossa bandeira. Muito obrigado”.

Após o curto pronunciamento de Jair Bolsonaro, o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, informou aos jornalistas que o presidente havia autorizado o processo de transição do futuro governo de Lula da Silva, cujo coordenador será o vice-presidente eleito Geraldo Alkmin.

A legislação prevê que poderão ser criados 50 cargos em comissão, denominados cargos especiais de transição governamental, para formar a equipe de transição, escolhida pelo presidente eleito.

Na eleição para governador, 18 deles foram reeleitos: Antônio Denarium (PP), Roraima; Carlos Brandão (PSB), Maranhão; Cel. Marcos Rocha (UB), Rondônia; Cláudio Castro (PL), Rio de Janeiro; Eduardo Leite (PSDB), Rio Grande do Sul; Fátima Bezerra (PT), Rio Grande do Norte; Gladson Cameli (PP), Acre; Helder Barbalho (MDB), Pará; Ibaneis Rocha (MDB), Distrito Federal; João Azevêdo (PSB), Paraíba; Mauro Mendes (UB), Mato Grosso; Paulo Dantas (MDB), Alagoas; Ratinho Jr. (PSD), Paraná; Renato Casagrande (PSB), Espírito Santo; Romeu Zema (Novo), Minas Gerais; Ronaldo Caiado (UB), Goiás; Wanderlei Barbosa (Rep), Tocantins; e Wilson Lima (UB), Amazonas.

Já os candidatos eleitos governadores pela primeira vez foram nove: Clécio Luís (SD), Amapá; Eduardo Riedel (PSDB), Mato Grosso do Sul; Elmano de Freitas (PT), Ceará; Fábio Mitidieri (PSD), Sergipe; Jerônimo Rodrigues (PT), Bahia; Jorginho Melo (PL), Santa Catarina; Rafael Fonteles (PT), Piauí; Raquel Lyra (PSDB), Pernambuco; e Tarcísio de Freitas (Rep), São Paulo.

Até a próxima.

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