O Brasil ficou na 99ª posição no ranking de
liberdade de imprensa, divulgado pela organização Repórteres Sem Fronteira
(RSF) com a análise das condições de trabalho para a imprensa em 180 países, o
que representa um ganho de 12 posições em relação à 111ª posição, conquistada
pelo país em 2013.
No relatório apresentado nesta segunda-feira (16), a
RSF comenta que o Brasil perdeu o título de país mais mortífero do Ocidente
para jornalistas, assumido atualmente pelo México, que ocupa a 148ª posição no
ranking geral de liberdade de imprensa.
No ano passado, dois jornalistas foram assassinados
no Brasil por motivos diretamente relacionados ao seu trabalho, enquanto três
foram mortos no território mexicano.
A organização afirma que o Brasil se tornou um
pioneiro na proteção dos direitos civis on-line por meio da adoção da lei do “Marco
Civil da Internet". A RFS ressalta ainda que a segurança dos jornalistas e
a concentração da propriedade da mídia nas mãos de poucos, no entanto,
continuam sendo os principais problemas.
O relatório também lembra que muitos atos de
violência contra jornalistas foram cometidos durante a onda de protestos que
tomou as ruas do país. “Um relatório do secretariado de direitos humanos em
março de 2014 sobre a violência contra jornalistas enfatizou a participação das
autoridades locais e condenou o papel da impunidade na sua repetição
constante”.
Na América do Sul, o país mais bem localizado no
ranking da liberdade de imprensa é o Uruguai, na 23ª posição. Depois, antes do
Brasil, aparecem Suriname (29ª), Chile (43ª), Argentina (57ª), Guiana (62ª),
Peru (92ª) e Bolívia (94ª). Depois aparecem Equador (108ª), Paraguai (109ª),
Colômbia (128ª) e Venezuela (137ª). (Fonte:
Agência Brasil)
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