Fotos: Irisvelton Silva
Iniciadas em 14 de abril deste ano, com previsão
para serem concluídas no prazo de um ano, as obras de duplicação da Rodovia PA
160 estão em ritmo acelerado. A duplicação abrange um percurso total de 10
quilômetros de extensão na zona urbana de Parauapebas, sendo 7,1 km da Estrada
Faruk Salmen até a PA 275 (viaduto) e 2,9 km até o Loteamento Amazonas, sentido
Canaã dos Carajás.
Até a presente data, já foram concluídos os serviços
de terraplanagem (sub-base, base e 70% de revestimento asfáltico), drenagem,
galerias de águas pluviais, com exceção de algumas bocas de lobo, poços de
visita e meio fio (70% concluídos) e calçadas (40%).
Encontram-se em andamento as obras de colocação das
barreiras “new jersey”, obstáculo de cimento armado que separa os dois sentidos
da rodovia, com mais de cinco quilômetros instalados; construção de tubulação
subterrânea para instalação de rede elétrica para subir aos postes galvanizados
que vão fazer a iluminação pública das pistas de rolamento; pavimentação
asfáltica e a construção de passarelas suspensas para pedestres.
De acordo com o engenheiro civil Paulo Afonso de
Carvalho, da construtora HR, responsável pela execução da obra, a opção pelos
postes galvanizados se deu em razão de decisão do projetista da obra, com
anuência da Secretaria Municipal de Obras (Semob), pela facilidade de remoção,
por serem mais leves que os postes tradicionais de concreto, além da estética
que eles apresentam.
O engenheiro acrescenta que no projeto inicial da
obra as divisórias que separam as duas pistas da rodovia seriam feitas com
jardinagem, mas optou-se pelas barreiras “new jersey”, para dar maior segurança
aos motoristas. As barreiras foram construídas em módulo de três e seis metros
de comprimento, pesando, cada uma, duas e quatro toneladas, respectivamente.
Com relação à construção de rotatórias ao longo da
duplicação, Paulo Afonso explica que elas foram também substituídas por dez retornos,
seguindo padrão DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte), a
exemplo da duplicação urbana da Rodovia Transamazônica, em Marabá, para
facilitar o fluxo de trânsito de veículos.
“Nas proximidades dos retornos, foi criada uma
terceira pista à esquerda, para o condutor se posicionar e deixar as duas
pistas livres para os veículos que vêm logo atrás e não pretendem pegar o
retorno”, acrescenta o construtor.
Resumindo, o conjunto de obras da duplicação da PA
160 consiste na manutenção de duas pistas de rolamento num sentido e duas no
outro, separadas por barreiras “new jersey”; uma terceira pista nas
proximidades dos retornos; meio fio, acostamento, ciclovia e calçadas para
pedestres; iluminação pública na linha das barreiras que separam as pistas, sinalização
vertical e horizontal e passarelas aéreas para pedestres.
Em termo de asfalto, a obra deve consumir em toda
sua extensão algo em torno de 40 mil toneladas de CBUQ (Concreto Betumoso e
Usinado a Quente), conforme revelou o engenheiro Paulo Afonso. Ele assegura que
o período chuvoso que se aproxima não vai atrasar o ritmo da obra. (Waldyr Silva / Ascom PMP)
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