Fotos: Irisvelton Silva
A Prefeitura de Parauapebas está viabilizando espaço
denominado Casa do Mel, no Centro Tecnológico de Apoio à Agricultura Familiar
(Cetaf), zona rural do município, para apoiar famílias produtoras de mel. A
revelação foi feita nesta terça-feira (25) pelo titular da Secretaria Municipal
de Produção Rural, Antonio Horário Martins.
Segundo explicou o secretário, hoje um grupo de 23
famílias da zona rural de Parauapebas, a maioria formada por mulheres, vem
sendo atendido por um projeto de apicultura desenvolvido pela Sempror, com a
doação de kits para o início das atividades, treinamento e orientação técnica.
O projeto de apicultura é fruto de uma parceria
celebrada entre Prefeitura, Cooperativa Mista dos Produtores Rurais da Região
de Carajás (Cooper), Sebrae e Caixa Econômica Federal (CEF).
De acordo ainda com Horácio Martins, a produção dos
apicultores, calculada hoje em torno de 400 quilos/ano, é vendida no ponto
comercial da Cooper, na Avenida Cristo Rei nº 21, Bairro Rio Verde, e também na
Feira do Produtor, Bairro Cidade Nova.
Preocupada com a qualidade do produto, a Sempror
está viabilizando a Casa do Mel no Cetaf, que tem como objetivo agregar os
apiários do município, oferecendo a eles condições técnicas e de higiene para
beneficiamento e manipulação do produto, que hoje ainda é comercializado de
maneira informal.
Rafael Campelo Silva, coordenador do projeto,
acrescenta que a maioria das famílias apiárias se localiza na região de Cedere
I, com destaque para as VS (vias secundárias) 13 e 14, portanto, próximo do
local onde vai ser instalada a Casa do Mel.
Os kits básicos doados aos apicultores, conforme
revelou Rafael Silva, são compostos por dez caixas racionais, dois macacões
para proteção de ferradas de abelhas e dois fumigadores (equipamento para produzir
e expelir fumaça), tanque decantador de mel e centrífuga, além de insumos como
cera.
O coordenador do projeto de apicultura destaca que a
região rural de Parauapebas é muito propícia para criação de abelhas produtoras
de mel, devido à enorme existência de floração nativa da floresta amazônica
para produção de néctar, e água em abundância, situação que atrai os insetos
para formação dos enxames.
Para participar do projeto, o interessado deve fazer
um cadastro na Sempror e aguardar visita de técnicos em sua propriedade para
que seja verificado se ele possui as condições básicas necessárias para a
implantação do apiário, local em que é produzido o mel. (Waldyr Silva / Ascom PMP)
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