quarta-feira, 29 de junho de 2016

Cooperativa Mulheres de Barro e Vale celebram parceria

A Cooperativa dos Artesãos da Região de Carajás, denominada Mulheres de Barro, inicia este ano em Parauapebas uma série de ações para difusão do patrimônio cultural de Parauapebas, capacitação de artesãos e para tornar a produção artesanal uma alternativa de geração de renda para as comunidades. A iniciativa conta com o patrocínio da empresa Vale, por meio da Lei Roaunet.
Para celebrar a parceria, representantes da cooperativa e da mineradora assinaram nesta quarta-feira (29), no auditório do Parque Zoobotânico em Carajás, termo de compromisso.
De acordo com o projeto, será estruturado na sede da entidade o Centro Mulheres de Barro de Exposição e Educação Patrimonial, como polo de formação artístico-cultural. Também serão promovidas visitas guiadas para ampliar o conhecimento sobre o patrimônio artístico-arqueológico da Serra de Carajás. Além disso, serão realizadas oficinas de capacitação, com o objetivo de fortalecer a produção artesanal e fomentar a geração de trabalho e renda por meio da atividade.
O grupo Mulheres de Barro nasceu no período entre 2005 e 2011, fruto das oficinas do Programa de Educação Patrimonial, uma das atividades ambientais realizadas pela Vale, na época da implantação do projeto Salobo. Desde então, vem desenvolvendo ações para valorização da história e cultura de Carajás e para o fortalecimento da atividade artesanal, com a produção, venda e divulgação de produtos cerâmicos inspirados em peças, que foram feitas e usadas nos tempos dos primeiros habitantes da região e encontradas por meio de pesquisas arqueológicas.
Para a vice-presidente da cooperativa, Sandra Santos, o grande benefício para Parauapebas com esta parceria é garantir e difundir uma identidade cultural para a cidade. "Em 2000, fazíamos um artesanato comum, pano de prato, crochê, que não tinha saída para o mercado. Quando entramos no curso de educação patrimonial, já tínhamos esse desejo de encontrar uma identidade para a cidade. E hoje é bem diferente, pois temos um produto em cerâmica que tem o valor do resgate histórico dos habitantes que viveram aqui seis mil anos atrás", destaca. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Vale)

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