quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Ex-senador do Pará é investigado pela Operação Lava Jato

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (16) a Operação Leviatã, que tem como objetivo o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), referentes a inquérito instaurado decorrentes de provas obtidas pela Operação Lava Jato.  
As investigações apuram o pagamento de propina a dois partidos políticos, no percentual de 1% sobre as obras civis da Hidrelétrica de Belo Monte, por parte das empresas integrantes do consórcio construtor. 
Um dos principais alvos de investigação da operação é o ex-senador Luiz Otávio Campos (PMDB-PA). Na casa do político foram apreendidos documentos, mídias diversas como CDs e DVDs, além de um computador, todos para procedimento investigatório.
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em junho de 2016, entrou na lista dos investigados da mesma operação por conta de inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar desvios e propinas na obra de Belo Monte. Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e Valdir Raupp (PMDB-RO) também entraram na lista dos senadores investigados. 
Em entrevista dada ao site O Antagonista, Jader Barbalho afirma que desconhece as razões que levaram aos mandados expedidos pelo STF de busca e apreensão do ex-senador Luiz Otávio.
"Não tenho nada a acrescentar, porque desconheço isso por completo. Não tenho a menor ideia do que seja isso. Não posso te ajudar com nenhuma declaração. Tomei conhecimento que teria tido busca e apreensão, mas desconheço as razões", enfatiza Jader Barbalho.
Ao ser questionado sobre ter o nome citado em 2016 nas investigações  e sobre propinas recebidas na obra, Jader nega veementemente as acusações. "Claro que não. Eu nunca recebi p* nenhuma, essa é a expressão.  Se o papa Francisco estivesse atuando por aqui, era possível que aparecesse algum filho da p* pra citar o nome dele. Eu nunca recebi absolutamente nada, zero", conclui.
As buscas e apreensões estão sendo feitas pela PF nas residências e escritórios dos envolvidos, em Belém, Rio de Janeiro e Distrito Federal. 
De acordo com o grau das suas participações e envolvimento, os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 
As informações mais detalhadas ainda estão sob segredo de justiça. (Fonte: ORM News)

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